sexta-feira, outubro 24, 2008

(...)



Hoje corrompo o meu sangue, destruo a minha mente, nado furiosamente contra a corrente, fico cega com a pressão, emociono-me com a fragilidade do meu coração.
Fito a vela que num gesto inconsciente resolvi acender e que me oferece o esboço do meu rosto. Deixo as lágrimas percorrerem os caminhos que sonhei e comovo-me com as minhas carências. E cumpro...cumpro estas linhas, violento o meu corpo, atormento a minha mente e em todo este silêncio, apenas se escuta o meu grito! Nada imploro, nada peço, mas não te assustes com a minha franqueza, tenho medo...tenho tanto medo….

10 comentários:

nommmada disse...

ando a tirar o pó a blogs pouco frequentados, em boa hora o fiz, olá igara não sei se me recuerdas do old e saudoso chat do sapo, faz mal...lembrei-me ao ler tua escrita que o medo da partilha só existe por recearmos o que sentimos, e a vida é tão curta...segue a verdade um abraço

continuando assim... disse...

todos temos...tanto medo...


um araço
teresa

Anónimo disse...

porra pá.... bom, muito bom. Fiquei em pulgas com este texto amiga e ameiiiiiiiiii a imagem.
beijos

alexia disse...

Ha quem cante por ai que só lá chega quem não tem medo de naufragar! Pessoalmente a maior parte das vezes arrisco mas já me encolhi, dissimulei, castrei...e assustei:)
Beijo, sem grandes explicaçoes por uma ausencia que toca a todos!

Anónimo disse...

Vim aqui com alguma nostalgia com saudades de te ler, e então não é que dei com posts novos e belos como sempre. Desde que partiste, vim aqui algumas vezes na esperança de te encontrar mas sempre sem sucesso. Depois deixei de vir. Voltei hoje e em boa hora o fiz. Quer-me parecer que vens agora aqui desabar quando sentes necessidade premente de o fazer. AAdorei os teus textos...como sempre. Um beijo carregadinho de amizade sincera deste teu amigo velho.

Anónimo disse...

Vim aqui com alguma nostalgia com saudades de te ler, e então não é que dei com posts novos e belos como sempre. Desde que partiste, vim aqui algumas vezes na esperança de te encontrar mas sempre sem sucesso. Depois deixei de vir. Voltei hoje e em boa hora o fiz. Quer-me parecer que vens agora aqui desabar quando sentes necessidade premente de o fazer. AAdorei os teus textos...como sempre. Um beijo carregadinho de amizade sincera deste teu amigo velho.

Anónimo disse...

Já vai quase 1 ano que não voltaste aqui. E eu, sempre cheio de esperança de encontrar novidades, venho cá frequentemente. Infelizmente sem resultado. Um beijo minha amiga.

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...


desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ


TE SIGO TU BLOG




CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...


AFECTUOSAMENTE:
PENSAMENTOS DA ALMA


ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CABALLO, LA CONQUISTA DE AMERICA CRISOL Y EL DE CREPUSCULO.

José
ramón...

Tuanny Sampaio disse...

Adorei seu blog...textos incriveis!
Parabenss!
bjos

L. disse...

Porque um dia me ensinaste a amar a bossa-nova. Sei que irias amar esta musica. Talvez cantasses que eles deviam dar beijos cheios de estreptococus ou slto a rectaguarda com mortais encarpados ;) Um beijo, e abracinhos L.

"Não levei o seu sorriso
Porque sempre tive o meu
Se você não tem assunto
A culpada não sou eu
Nada te arranquei do peito
Você não tem jeito faz drama demais
Seu retrato, seu trapo, seu prato
Devolvo no ato pra mim tanto faz
Construí meu botequim
Sem pedir nenhum tostão
A imagem de São Francisco
E aquele bom disco estão lá no balcão
Não matei nosso amor de vingança
E deixei como herança um samba também
Seu violão nunca foi isso tudo
E se hoje está mudo por mim tudo bem
Não levei o seu sorriso (A Rita levou e o sorriso)
Porque sempre tive o meu (No sorriso dela meu assunto)
Se você não tem assunto (Levou junto com ela o que me é de direito)
A culpada não sou eu (E arrancou-me do peito e tem mais)
Nada te arranquei do peito (Levou seu retrato, seu trapo, seu prato)
Você não tem jeito faz drama demais (Que papel)
Seu retrato, seu trapo, seu prato (Uma imagem de São Francisco)
Devolvo no ato pra mim tanto faz (E um bom disco de Noel)
Construí meu botequim (A Rita matou nosso amor de vingança)
Sem pedir nenhum tostão (Nem herança deixou)
A imagem de São Francisco (Não levou um tostão)
E aquele bom disco estão lá no balcão (Porque não tinha não, mas causou perdas e danos)
Não matei nosso amor de vingança (Levou os meus planos)
E deixei como herança um samba também (Meus pobres enganos, os meus vinte anos e o meu coração)
Seu violão nunca foi isso tudo (E além de tudo)
E se hoje está mudo por mim tudo bem (Me deixou mudo, o violão)
Seu violão nunca foi isso tudo (E além de tudo)
E se hoje está mudo por mim tu-tudo bem (Me deixou mudo, o violão)
Seu violão nunca foi isso tudo (E além de tudo)
E se hoje está mudo por mim tudo bem (Me deixou mudo, o violão)"