segunda-feira, janeiro 15, 2007

Clandestino...


Sei porque te tenho assim...
Clandestino de mim!!!
Sei que te encontro no nada...
Porque do nada faço querer!
E te tenho desmedido
Sem mais ninguém o saber!
Sei não te ter presente,
E que és meu, sem que te tenha
Faço da vida um momento,
E invoco o Sentimento
Numa entrega em tudo estranha...
No sentir em que te oculto,
Pinto telas de mil cores,
Procuro saber-te um vulto...
Que indistinto, resoluto
Me sacia e cala as dores.
Clandestino de mim...
Sei porque te busco enfim,
Porque sei que a todo o instante,
Tu me terás só assim:
Clandestina, de ti!

11 comentários:

Someone happy! disse...

De regresso, venho desejar-te um óptimo ano de 2007, com tudo de bom.
Adorei o post.
Até breve!!!

luar perdido disse...

Clandestino...Clandestina...Serás mesmo? Ou apenas uma sombra de beleza que passa na vida e deixa o seu perfume de mulher? A sua alma de borboleta, a sua tela a mil cores pintada?
Mil beijos de manso luar. Boa semana

Anónimo disse...

Gostei bastante da meáfora... por vezes sinto-me clandestino de mim próprio
Bjnhs ;)

Anónimo disse...

Sei que não deveria vir assim, habitualmente não me deixas sequer falar-te, mas tenho que te dizer, que na clandestinidade do meu anonimato, te busco sempre nas palavras. E neste sentir em que me oculto, daqui, onde tu não me imaginas, teço telas onde te pinto com todas as cores possíveis! Sei que me negas as palavras, que achas o meu nick de mau tom, mas que fazer? é assim que te sinto, e tenho que to dizer, e "se to digo, sei que não minto!".

Sarapatica disse...

Bonito. Escreves mesmo bem. Parabéns.

Anónimo disse...

ola amiga igara....essa estranha forma de sentir ...contem muita paixao ,,,bravura para ser domada e consentida....escreves e dominas tao bem os momentos ...eu volto ...como sempre..

Anónimo disse...

Simples, sereno, imenso...
Há ligações assim...
Gostei muito, Bjs.

Anónimo disse...

Olá.

Eis um texto muito estranho.
Complicado na sua essência e objectivos.
Assustador, se o adequarmos aos problemas e questões que a sociedade portuguesa atravessa.
E mais pacífico e intenso no sentir, se já tivermos lido outros textos da sua autora.

Muito bem.

Templ.

igara disse...

Alexia, não resisto a dar-te umas palavras...
Nem sempre o que nos faz bem, nos surge de mão beijada, muitas vezes (na maioria das vezes) as apendizagens não se fazem por intinto, mas por discernimento, ou seja pelas nossas escolhas. As escolhas só se tornam possíveis quando colocamos nos pratos da nossa balança de avale, a importância que as coisas possuem na nossa vida.
Fácil? Nunca! Falta de lucidez? Por vezes! Refugios em sombras persistem em nós? Muitas vezes!
Cabe-nos sempre a dificuldade de gerir todos estes sentires, por forma a determinar os reflexos que queremos de nós!
Porque todos somos reflexo das nossas opções, não tenho duvidas que conseguirás para ti, só e apenas o que te faz bem!
Tudo Alexia, mas tudo... é apenas uma questão de tempo!

Eu também gosto muito de ti! Mas mesmo muito! :)

igara disse...

sempreteu...

Não tenho memórias de alguma vez me ter cruzado contigo! Pode ter acontecido, mas a verdade é que não me recordo. Nem vou comentar o facto de afirmares que não gosto do teu nick, porque eu jamais julgaria alguém por um nick. Parece-me uma conversa cruzada, que não me faz grande sentido, e eu estranho quando algo não me faz sentido!
De toda a forma, clandestino ou não, gosto de te ver por cá e agradeço o facto que gostes de me ler :)

Coral disse...

Madrinha ...

Este teu texto desperta-me um carinho especial, porque o escreveste para o meu blog ...

E é sempre uma honra ter coisas bem escritas (porque escritas por ti) no meu cantinho ))))

Beijo grande, madrinha clandestina