quinta-feira, setembro 14, 2006

Tela



Pinto na cara as marcas,
Choradas, feitas de mágoas,
Dos momentos imprecisos!
(Então, visto-me de Sorrisos)

Imprimo um traço marcado,
Num lamento sussurrado,
Deixando falar os olhos.
(Então, visto-me de Sonhos)


No Branco busco guarida,
Em memórias remetida,
Ao meu sentir de Criança!
(Então, visto-me de Esperança)

Por isso, como tela eu me pinto,
Para que nunca ninguém saiba,
Tudo o que na Alma sinto!

4 comentários:

Anónimo disse...

Olá!
Que saudades de ti...
Passei como passo todos os dias, hoje para comentar, amei o poema e a imagem tem magia, precisamos de olhá-la muitas vezes...
Parabens, um beijinho apertado.

Pé de Salsa disse...

Olá Igara,

É uma bela poesia com um grande conteúdo que afecta não só as mulheres mas cada vez mais os homens.
A imagem bela e dura porque a descreveste e...está tudo...lá!

Gostei muito.
Um abracito para ti

luar perdido disse...

Como em tudo na vida, nos vestimos e despimos ao sabor do que nos é "exigido", somos excelentes transformistas. O importante é mantermos a nossa ALMA imaculada e intocada. Acho que essa sabes bem mantê-la.
Beijo terno e bom fim de semana

Anónimo disse...

Sorriso, sonho e esperança. Que melhores cores poderias desejar para pintar um belo quadro, ( ou ama cara). Só é pena que esse quadro não seja o retrato de uma relidade mas apenas uma forma de a disfarçar. Desejo que não seja este o teu caso. Um beijinho doce e manso. E um abracinho. Gosto de ti amiga.