quarta-feira, abril 26, 2006

Olhos



Se os Olhos são, como dizem,

Espelhos do Coração,

Pediria que me olhasses

E neles tu desbravasses,

Esta minha Imensidão!

Não te diria Palavra,

Quase Pouco

Quase Nada

Para que me olhasses então,

No fundo do Coração!

segunda-feira, abril 24, 2006

A minha Alma


Podes pedir quase tudo

O Coração o Amor

Só não me peças a Alma

Que é livre e nunca se prende

A sentimento maior.

A minha Alma esvoaça

E noutras se entrelaça

Não tem dono não tem cor

Não tem Credo não tem Raça

Não tem nada que a faça

Ficar presa a onde for!

Minha Alma é viajante,

Sonha tocar as Estrelas

É por ela ser assim

Que sei que há coisas belas!

Mergulha no Mar imenso,

Sentindo um calor intenso

Explode, Ama, Revigora

Parte sempre com a Aurora

Em busca do meu querer!

E eu quero ficar assim,

É da minha Natureza,

Ter meu corpo para ti,

Sem minha Alma estar presa!

sexta-feira, abril 21, 2006

Expressões que me tiram do sério!!!!!!

Eu sei que não sou uma pessoa com muito bom feitio, mas o que é certo é que nos últimos tempos, tenho sido assediada por dias verdadeiramente negros. Foi exactamente num desses dias negros, onde nem com a ajuda do Farol de Constantinopla se conseguiria fazer luz, que decidi fazer um apanhado de expressões que me deixam tresloucada (sim é isso mesmo, louca 3 vezes). O meu empenho foi de tal ordem que cheguei a imaginar mesmo a entrega de óscares à séria mesmo à laia de Hollywood . Será então por categorias que irei partilhar as expressões que me viram do avesso, e olhem que quem quer que seja, virado do avesso não será certamente um regalo para a vista.

1º Expressões que me tiram do sério

a) “Oh pá, tu não me digas…”

Irrita ouvir esta expressão, principalmente se já dissemos a coisa que supostamente não deveríamos ter dito! Podia ter avisado antes, que não queria ouvir, aí ainda havia hipótese de podermos ficar calados, é que depois de dizer, já não há nada a fazer!!!

b) “Isto são favas contadas….”

Que se contem carneiros para adormecer, eu ainda entendo. Que se contem petas, ainda vá lá que não vá…mas favas? Porque não ervilhas, lentilhas, o belo do feijão, o grão, até o tremoço? Sim porque até vos digo, há muito mais piada em contar os tremoços enquanto se bebe uma boa imperial, que contar favas.

c) “Não me acredito que estejas a falar a sério…”

Esta expressão denota que a pessoa que a profere, pertence à categoria dos incrédulos. Apetece logo gritar bem alto, preferencialmente perto do ouvidinho…”Mas já não se pode falar a sério ou quê?”. Numa segunda análise, pode dar azo a outros desabafos menos bonitos de se ouvirem, mas que podem reflectir a indignação daquele cuja veracidade é posta em causa (vou poupar este blog do calão e das palavras menos vernáculas).

2º Expressões que me irritam solenemente

a) “Assim também eu….”

Habitualmente esta frase é dita por alguém, que nem assim conseguiu fazer. A frase em si, nem me causaria muita repulsa se não viesse acompanhada de um arsenal de pequenas coisas que me deixam no limiar da insanidade. Senão vejam as hipóteses:

* “Assim também eu…mas não me disseste que podia fazer assim…”

oh pá, já agora, não queres o rabinho lavado com água de rosas não? Desculpa mas a cabeça não é só para usar cabelo e chapéu (nem vou colocar os lenços, que agora andam muito em voga)!

* “Assim também eu…” enquanto se puxa para baixo a pálpebra inferior.

Dá logo vontade de perguntar se o que faltou em inteligência passou a haver em excesso no olho.

b) “É assim, é a vida…”

Excluo desta minha análise, o que efectivamente, é culpa da vida (a morte), e que nesse contexto, merece o meu respeito. Esta afirmação quase toca o transcendente, não fosse o facto de colocar na “vida”, o fardo das situações mal resolvidas que se deixaram em aberto, vá-se lá saber porquê. È sem dúvida nenhuma, mais cómodo culpar a “vida” pelos nossos pontapés, que constatar que o pé foi nosso e a culpa também!

c) “Quero que me digas a verdade”

A verdade verdadinha, é que quem faz este pedido quer ouvir tudo menos a verdade! Quem ouve este pedido sabe à partida que está quilhado. Sabe que vai ser preso por ter cão, e preso por não o ter. Habitualmente é resultado de algum tipo de relacionamento, onde a mentira existiu, o que se pode vir a revelar um cargo de trabalhos. Ah pois é….porque se existe a confissão de que se mentiu, falando a verdade, cria-se o precedente da desconfiança. Se a opção for continuar a mentir com quantos dentes se tem na boca (englobo também aqui as próteses dentárias), quem quer saber a verdade, continuará a achar que é mentira e vai deixar sempre em aberto e de forma bem latente sinais de desconfiança.

3º Expressões que me fazem espumar de raiva

a) “Desculpa, não queria escrever aquilo…”

Esta é sem dúvida uma das expressões mais disparatadas que eu conheço. Pode não se querer dizer alguma coisa e sem querer acabar por sair da boca para fora. Pode não se querer fazer algo e acabar por se fazer por motivos diversos…mas escrever? É que dá logo vontade de perguntar “olha lá... estás a passar-me atestados de estupidez ou quê?” ou então de uma forma mais simplista perguntar apenas “Tu estás parvinho (a) ou quê?”. Para os que me julgam susceptível, a verdade é que apenas escrevemos o que queremos, como queremos, e nos termos em que queremos. Quando damos a ler a alguém algo escrito por nós, tivemos tempo para reflectir se era efectivamente aquilo que queríamos dizer. Não adiantam os pedidos de desculpas porque uma mão, nem sempre lava a outra, e venha de lá a coragem de se assumir o que se faz. Afinal de contas, só muito raramente temos uma arma apontada ás nossas cabeças que nos obrigue a escolher entre o que não queremos fazer e o nosso amor à vida (esta situação é um bocado melodramática, quase pede a companhia dos violinos)!

b) “Não consigo viver sem ti….”

Uma frase que comece assim, levada à letra, faz-nos pressupor que logo a seguir a termos virado costas, a pessoa que nos dedica esta expressão, vai ser vítima de uma apoplexia fulminante e cair redonda no chão sem saber ler nem escrever. O que acontece na realidade, é que para grande espanto, se continua a respirar, o sangue continua a fluir, e tudo continua a mexer como antigamente. Quando se ouvem frases que começam desta maneira não admira que a maioria das respostas comecem com algo do tipo “ Não consegues viver? Então vão morrer longe para não cheirares mal..”, ou então, “ Desse problema eu não vou sofrer, livra….”

c) “ Sou capaz de pôr as mãos no fogo….”

Irra que isso é que é coragem. A menos que se seja Fakhir de profissão, esta frase não faz muito sentido, na medida em que o cheiro a carne queimada não é de todo agradável, e porque as queimaduras de 1º e de 2º grau demoram tempo como a gaita a cicatrizar (isto já para falar, que deve doer como o caraças). De toda a maneira se o que se pretende dizer é que se confia cegamente em alguma coisa, credo, então aí piora tudo. Por mim eu falo, que já me vi a fazer e sentir coisas de que jamais me acharia capaz. Se todos nós temos esta limitação de nos conhecermos, como podemos ter a pretensão de confiar cegamente nos outros ao ponto de darmos as nossas mãos como garantia? Sou sem dúvida mais apologista do provérbio que diz “cada um sabe de si”, que é como quem diz, “nem quero saber, que se lixe”.
Muito mais frases haveriam, mas estas foram seleccionadas por mim, de acordo com o meu mau feitio, e tendo em conta, que o humor negro que me assola chegou como o Citroen, veio para ficar, e ficou mesmo. Se tiveram paciência para me ler, admiro-vos a pachorra se não a tiveram admiro a sinceridade.

quinta-feira, abril 20, 2006

Desculpa

Cada passo que eu desse em teu caminho,
Alvitraria uma esperança fugidia,
Remeteria a Dor dentro do peito,
Lançaria apenas laivos de Alegria.
Onde o Céu alcança a Alva Estrela,
Serei sempre eu, que por ti zela!

Cuidava que fosse diferente o meu sentir,
Ambicionava dar-te mais do que podia,
Retomando os sonhos que me deste,
Laudanizaria a dor que em mim havia.
Obstante este meu querer, não consegui,
Semeei apenas a Dor dentro de ti!

quarta-feira, abril 19, 2006

Para o meu Amigo!



Sonhei contigo amigo
A noite inteira.
Sonhei que em minha
Alma Alada eu te levava,
Enlevados
Ao sabor da madrugada!

Pisaste comigo
A areia Branca,
Ouvindo ao fundo
As vozes das marés!
Sentiste no teu rosto
A maresia,
Como rasgos,
De quem foste,
De quem és!
Apontei-te então
A minha Estrela,
A que surgia logo
Sobre o Monte,
Dizendo-te que em
Cada adversidade desta vida
Sempre há
Mais uma Estrela a Horizonte!
Levei-te então
A ver a cor da Terra
Molhada,
pelo orvalho que a fustiga,
Entre gotas puras
De água Cristalina
Mas de Odor forte,
Fermentando Vida!
Mostrei-te
Onde buscava
A minha Força
Abracei-te longamente
Com a Clareza,
Que fizera germinar
Dentro de Ti,
Sementes de Paz
E de Certeza!

Mansamente
Veio a Madrugada
E estava Exausta
A Minha Alma Alada!
Levei-te
Em meus braços,
Já adormecido,
Para o teu leito,
Meu querido Amigo!
Pousei tua cabeça,
Sobre o meu regaço
E envolvi-te então,
Em mais um abraço.
Cantei devagar,
E muito baixinho,
Para o teu despertar,
Chegar,
De mansinho!

terça-feira, abril 18, 2006

A Meu Anjo


Meu bom Anjo Doce,
Meu querido Amigo,
Hoje faço eu
Um pacto contigo!
Quero que repouses,
O teu corpo Alado,
Eu cuido de ti,
Carrego o teu fardo!
Hoje meu Bom Anjo,
Vou eu estar contigo,
Vou velar teus sonhos,
Ser o teu abrigo!
Hoje serei eu,
Tua companhia,
Zelarei por ti,
De Noite e de Dia.
Hoje embalarei,
Teu corpo a cantar,
Fecha os Olhos Anjo,
Podes sossegar!

segunda-feira, abril 17, 2006

Quero-te




Quero-te mais,
Do que julgas ser possível.
Quero-te muito mais.
Sinto-te na Alma,
A todo o instante, afagando-me...
Quero-te em formas
Que não inventas, que ninguém vê.
Quero-te,
com o saber de quem sabe sonhar.
Eu Sonho-te!
Sonho-te,
Como nunca ninguém Te Sonhou
Serei tua, eu sei...
Serás meu, eu sinto...
E se to digo,
Sei que não minto!

quinta-feira, abril 13, 2006

As Estrelas (parte III)

Ela ansiava a chegada do anoitecer, procurava hoje, entender as Estrelas, que há tanto tempo buscava, mas das quais pouco sabia.

Conheceu as Estrelas dos Filósofos, leu as Estrelas dos Guerreiros, sentiu o Ciclo de Vida das Estrelas e, no entanto, o seu olhar mantinha-se fixo na beleza do cair daquela Tarde-Noite.

Muito longe do olhar romântico dos filósofos, distante do sentir que unia a Amada ao seu Guerreiro, distante dos sentimentos que se equiparavam ao nascimento das Estrelas, penava que o seu sentir, se resumisse apenas ao brilho confidente das angústias e das lágrimas. Havia sido sempre assim... sempre havia procurado a sua Estrela quando a vida não lhe brilhava tanto e quando o seu caminho se esbatia em atalhos que desconhecia. Via-as como Testemunhas de Luz, de momentos de Trevas; de momentos em que na sua vida, o brilho era ofuscado por agruras e momentos de desalento.

A noite sempre fora propícia aos prantos que durante o dia, ela recusava expor. Poucos haviam alguma vez, sentido a sua dor, apenas as Estrelas, lhe conheciam o Sentir. Era na noite que ela se despia dos sorrisos, dos sentires de alegria, e se dispunha a confidenciar os seus medos, angustias e receios. Elas, as Estrelas, sempre lhe haviam surgido como algo que lhe mostrava, que apesar da imensidão e da escuridão da noite, havia sempre um motivo para brilhar. Era essa lição que ela tomava, sempre que procurava as Estrelas. Sabia que na sua vida, nada seria permanentemente escuro e que um dia, retomaria em brilhos, todos os sentires da sua vida.

A noite já há muito se instalara, o cair da tarde, dera origem a uma noite brilhante, onde a Lua não era rainha, e onde apenas as Estrelas surgiam mansas ao pensamento, cintilando no horizonte. Foi perdida no espaço, com os olhos fixos na sua Estrela, que ela agradeceu. Agradeceu os momentos de Luz, quando tudo se confinava ao espaço de um sentir sem cor. Agradeceu as lágrimas que deixou rolar, na partilha de uma dor, que nunca havia deixado transparecer, nem partilhara com ninguém. Agradeceu apenas, ter como confidente, a sua Estrela, que sabia estar sempre lá, imóvel, para escutar os seus desabafos, na sua calma imensa, infinita!

Desta vez, as lágrimas não surgiam. Apenas desta vez, ela estava ali, forte, sem mágoas, sem prantos, para mostrar à sua Estrela, que hoje, ela poderia contar com o seu cintilar para iluminar o céu do seu horizonte! Apenas hoje, ela brilharia!!! Apenas hoje, ela seria o brilho da Sua Estrela!

quarta-feira, abril 12, 2006

As Estrelas (parte II)

Torna-se, de certa forma, importante falar-vos do ciclo de vida das estrelas … E porque será? Porque, como tudo na vida, as estrelas também têm um princípio, um meio e um fim … Mas não só! … Assim podemos entender porque os nossos sentimentos, ao longo do tempo, se vão fortalecendo ou desmoronando …
Há quatro momentos na vida das estrelas … Melhor, cinco … Sim, que elas desenvolvem-se da mesma maneira que nós, os humanos …. Primeiro temos a gestação, onde duas estrelas amantes se elevam, no espaço imenso que as acasala, para dar à luz uma ou várias estrelinhas … o momento é tão intenso que o seu fulgor ofusca … é neste instante que concebemos sentimentos genuínos e esperançados …
As estrelinhas anseiam, a todo o momento, conhecer os seus pais e o espaço que os enlaça e dá-se o nascimento, rebentando o momento mais grandioso e brilhante do ciclo … os nossos sentimentos brotam para o exterior, como um sinal cintilante de um céu que aos poucos vamos edificando …
E o crescimento das estrelinhas, como será? … aprecio, particularmente, este momento… resplandecem as estrelas no espaço celeste, no auge da sua energia … do seu fôlego …. criação de saberes e experiências … aqui conseguimos ser tão ingénuos que o que é imperfeito jamais é imperfeito e o perfeito sempre será perfeito …
Desenvolvem-se as estrelinhas que sucedem, sem o planear, a estrelas … a sua luminosidade é menos activa … os nossos sentimentos maduram, de tal forma, que perdemos a capacidade de idealizar … estrelas já adultas, sentimentos fortalecidos …
E claro, como o brilho que as estrelas desferem, o seu destino é a finalização de uma vida de maior ou menor clareza … pode ser o desmoronar dos sentimentos alimentados … e este momento deve ser sentido com lágrimas derramadas pelo imenso céu … como uma CHUVA de ESTRELAS!
Autora: IDADE_DA_LOBA

terça-feira, abril 11, 2006

As Estrelas

"Hoje, irei partilhar convosco um texto a 3 mãos. Era para ter sido publicado noutro espaço, mas a minha mudança para este lugar, só agora tornou possivel esta publicação. Espero que gostem, eu confesso que adorei a experiência"

Os filósofos antigos acreditavam que tudo o que fazemos, dizemos e vivemos, materializa-se de uma forma ou de outra. As estrelas por exemplo. Eles acreditavam que… cada… uma… das estrelas… representa todas… as emoções positivas… que sentes. Quanto mais intenso é o sentimento, … mais brilhante é a estrela. Por isso quando… começas a sentir-te envolvida… uma estrela começa a brilhar. E essa estrela fica… tão brilhante… como a intensidade dos teus sentimentos. Pode começar… como um suave… e gentil… lampejo. Mas quando… começas a sentir-te mais… envolvida… essa estrela começa… a aquecer… até construir.. um brilho forte e duradouro. Os filósofos deviam ser verdadeiros românticos, porque acreditavam que se por acaso… sentisses essa atracção… e criasses esse brilho suave… enquanto estás com alguém… não só começas a sentir uma ligação fantástica com essa pessoa… como a estrela é agora… o resultado combinado… da energia… que partilham. Eles acreditavam também que o mesmo acontecia com os pensamentos. Que… se tiveres… certos… pensamentos… e ideias… uma estrela aparecerá… e a ligação com essa pessoa ficará mais forte… nesse mesmo momento.

È uma coisa incrível e poderosa… e servia para… ligar duas pessoas… quando uma delas partia numa longa viagem… ou para a batalha. Essa ligação intensa que partilhavam… permanecia com eles mesmo enquanto separados. Era então tradição… que o guerreiro desse á amada um pequeno frasco… antes de partir. Ela devia trazer sempre consigo esse frasco… e guarda-lo com fé… enquanto… olhava para as estrelas… para aquelas… que eles partilhavam. Quando chorasse pelo seu guerreiro… devia… nele… guardar as lágrimas…. Se o guerreiro sobrevivesse á batalha… veria então… o frasco. Se o frasco estivesse cheio… ele saberia… que ela tinha continuado a sentir a mesma ligação… que ele sentia. Em caso de tragédia… e o guerreiro morresse na batalha… a sua amada… devia fazer o q fosse preciso… para o encontrar. Ao chegar à sua campa… devia… abrir o frasco… e despejar as lágrimas… na sua sepultura. Isto libertava o seu espírito… e fazia-a … sentir-se quente por dentro….Depois… sempre que… olhar demoradamente as estrelas… ela saberá que… sentiu uma ligação profunda… e que o guerreiro está agora nas estrelas… fazendo-as brilhar intensamente.

Autor : Man_Of_Adventure

terça-feira, abril 04, 2006

No silêncio em que me vês

É na Brandura desta pele em que me visto,
Que te busco como a Noite busca a Lua
Que te entrego a Alma e não resisto,
A dar-me assim de Corpo e Alma Nua.

E no silêncio em que me Vês em tal entrega,
Em que me sentes o Pulsar do Coração
Tens por certo pertencer-me Eternamente,
Serei Eterna até ao fim da Imensidão.

Que passe o tempo por mim e não o sinta
Tal como a chuva cai em ciclo infindo
Buscar-te-ei sempre a todo o instante
Aninhada em teu sentir, no teu caminho!