terça-feira, novembro 28, 2006

Como...


Como o rio que se esgota,
Num ciclo infindo de vida,
Assim te busco em cada rota,
Sem te sentir de partida!

Como sonhos que acalento,
Em cada Sentir onde existo,
Tenho-te em todo o Momento,
Não te evito nem resisto!

Como lágrima onde teço,
A História em que me cumpro,
Sei-te ter como mereço
Tragando, voraz o Mundo!

quarta-feira, novembro 22, 2006

A minha Mãe


"Na Véspera de Aniversário do Meu filho Diogo, decidi publicar um texto feito por ele. São dádivas destas que me fazem abençoar a toda a hora o momento em que decidi Ser Mãe."

A minha Mãe é tão linda,

É a mais linda do mundo.

E é por ela ser assim,

Que eu lhe conto tudo, tudo!



Conto-lhe coisas da Escola,

Coisas do meu Coração,

Conto sonhos, conto Histórias,

Conto tudo pois então!



E a mamã até sabe,

Coisas que eu não lhe conto!

Ela diz que é de ser Mãe

Eu acho que é de me amar muito!!



Autor: Diogo Costa (7 anos)

segunda-feira, novembro 20, 2006

Deixa-me Ser...


Deixa-me ser...
Não me prendas no teu querer!
Não definas para mim,
Coisas que não quero ser!
Não me espelhes nas angustias
De que fazes a tua vida!
Pois não me vês no reflexo,
Nem me tens como medida!
Não pernoites nas palavras
Que pensas querer escutar
Porque a Noite, trás os ecos
Mal definidos, incertos
Não diz o que quero falar!
Por isso eu te peço,
Escuta só o que eu disser...
Não me amordaces a Alma
E deixa-me apenas... Ser!

quarta-feira, novembro 15, 2006

Confia

Dá-me a mão agora,
Vá...chega-te perto...
Confia e eu levo-te,
Em caminho incerto!
Vou mostrar-te as Estrelas
Que vejo brilhar,
Que são mais intensas,
Que o próprio Luar!
Vou mostrar-te o Mar,
Nas noites amenas,
E as ondas que chegam
Tão Mansas...serenas.
Vou mostrar-te a Terra
Verde, Fermentada
Que germina vida,
Em Paz...tão calada...
Vou mostrar-te a Vida,
Que sinto pulsar,
Em cada momento,
Do meu despertar.
Dá-me a mão agora,
Vá...chega-te perto...
Confia e eu levo-te,
Em caminho incerto!

quarta-feira, novembro 08, 2006

Manias

Hoje, venho responder a um desafio lançado pelo blog Tulipa Negra. Como veio do meu muito querido Amigo, Pinochio, não podia deixar de aceitar. Consta o desafio, de definir 5 manias minhas (bolas...é que foi difícil escolher 5), então aqui ficam...

1) Tenho a mania de dizer tudo o que sinto e penso, sob pena de ficar entupida...e como devem imaginar, alguém entupido, não é coisa bonita de ser ver!

2) Tenho a mania de dizer que gosto a quem gosto. Acho que sempre que nos sentimos tocados por algo, ou por alguém, não devemos recear dizer o que sentimos, para que quem nos escuta saiba a importância que tem para nós.

3) Tenho a mania de andar depressa em artérias muito movimentadas. Detesto aglomerações de gente, por isso esforço-me por ser rápida nesses trajectos.

4) Tenho a mania de não atravessar a rua se o sinal está vermelho para os peões, principalmente, se nesse lugar estiverem pais com filhos. Detestava, quando tentava explicar aos meus filhos, que deviam esperar pelo sinal verde para os peões e toda a gente se punha a atravessar a rua, deitando por terra o que eu estava a tentar explicar.

5) Tenho a mania, quando leio um livro, de assinalar, sublinhando, as passagens que considero mágicas. Essas passagens são aquelas que me fazem com que o meu espírito se perca e vague simplesmente. Existem livros, que leio vezes sem conta...

Depois de vos deixar com algumas das minhas manias, espero que não me olhem como se fosse um alienígena ok?

segunda-feira, novembro 06, 2006

Como seria??


Se eu te tivesse aqui...
como seria?
Será que me sentirias?
Encontrarias Magia?
Se eu te tivesse agora...
num minuto, nesta hora...
Ficarias só comigo?
Ousarias ir embora?
Se te tivesse...
Perdido,
Em silencio,
Remetido...
Fechado no teu Sentir...
Terias que decidir,
Entre Ficar ou Partir...
Seu eu te tivesse aqui...
Como seria?

quinta-feira, novembro 02, 2006

Perdi-te...


Perdi-te...
Perdi-te no tempo em que te encontrei.
Se não tivesses enlaçado,
Todo o meu tempo em teu fado
Ter-te-ía certamente,
A todo o tempo presente!
Mas Cruzaste a minha vida,
E no momento primeiro,
Se fez longa a despedida
Num lamento derradeiro.
E então, perdi-te...
Pedi-te no Infinito
Num traço leve, indistinto...
Onde ficaste marcado,
Pintado, no meu Passado!
Agora, já nem me lembro,
A forma como te Senti...
Apenas, recordo o instante,
do Momento em que te tive
Onde tive e te perdi!