segunda-feira, maio 29, 2006

Voarei


Voarei sempre,
Marcando novos compassos,
Em busca de novos espaços.
Voarei sonhando sempre,
Tentando assim encontrar,
Tudo o que a vida me quer dar.
Voarei sem me cansar,
Pois nesta busca eu sei
Que algures me encontrarei!
É neste voo incansável,
Com que marco o meu Destino
Que vou encontrando a forma
De dar cor ao meu caminho.

29 comentários:

Anónimo disse...

Querida amiga brindaste-nos hoje com um poema, (lindo como sempre),cheio de confiança, de optimismo e de determinação.A vida é,com efeito, um voo em busca de novos espaços, e pautada por diferentes ritmos.Cada tempo tem um ritmo próprio, só temos que ser suficientemente perspicazes para descobrirmos qual é para dançarmos em sintonia com os seus acordes. Achei especialmente significativo o final do poema," É neste voo incansável, com que marco o meu Destino...",com efeito é vulgar dizer-se que todos nascemos com o destino traçado, duvido. Acredito mais que somos nós que a cada momento, e em cada decisão que tomamos, que escrevemos o nosso destino.Contrariando o conceito da fatalidade do destino, que nunca poderemos contrariar, eu acredito que o unico destino que já está traçado à nascença é a morte.A caminhada seremos sempre nós a escolhê-la. Os crentes, como eu, acreditam que Deus dá ao homem total liberdade para tomar as suas decisões. Isso nunca seria verdade se já nascessemos com o destino traçado. Desculpa lá este pedaço de filosofia barata, mas às vezes dá-me para isso. Um beijo grande, doce e manso. E um abracinho deste teu amigo que gosta muito de ti.

Anónimo disse...

Muitos beijos e um xi coração apertado de saudadesssss...

igara disse...

Pinochio meu amigo, sabes que me é sempre grata a tua filosofia. Eu também partilho da tua opinião. Acho que somos nós que marcamos os compassos do nosso destino, pela forma como definimos a nossa vida e pelas opções que fazemos a todo o momento.

Gosto muito de te ler amigo, ainda para mais, sei que me entendes e que buscas sempre a forma mais bonita de me fazeres feliz, nas palavras que me dedicas. Um beijinho mansinho...:)

igara disse...

rats, um beijo para ti...e um xi coração também...:)

Ainda me hás-de dizes, como soubeste da minha ída ao médico ;)

Anónimo disse...

Em largos vôos, ainda que rasantes... encontrarás o equilibrio que necessitas para que te possas procurar. Espero que o encontro do teu "eu", não seja uma aterragem definitiva...continua a voar...

Anónimo disse...

Soube pelo chat...
Espero que estejas melhor, ouro sobre azul...
Não tenho o teu mail...tenho pena...comunico assim e todos lêem... Saberás kem sou??
Muitos beijinhos

igara disse...

Rats, o meu email é igara@sapo.pt podes escrever para lá...francamente nunca me lembro de ter teclado com rats no chat. Não sei quem serás, mas se quiseres escrever, é claro que terei muito gosto em te responder. Beijinhos :)

Anónimo disse...

Neste voo deste espírito sonhador deviamos todos embarcar;)

Maria disse...

Não podemos nunca deixar de voar. Todos nós procuramos algo, todos queremos sempre mais. A vida é uma luta e uma conquista permanente. Até naqueles momentos de desilusão temos sempre algo a aprender, algo que nos leva a voar de forma diferente para evitarmos novas desilusões.

Se pararmos de voar deixamos de viver.

Bons e altos voos é o que te posso desejar.

Anónimo disse...

Querida amiga! Obrigado
pelas lindas palavras k me deixaste! Eu visitar-te-ía mais vezes com prazer, mas sempre k o faço o meu computador avisa-me de k um vírus me está a atacar e eu acabo por sair sem comentar o k me deixa triste. Hoje porém fui em frente, vamos ver o k acontece...Um bj obrigado e boa semana!

GUIA DO APOSTADOR disse...

Like a bird skimming
Across the blue sky,
My kite travels swiftly
Beautiful and high!

Muito cativante este poema...um beijo para ti e uma refrescante semana ;)

Anónimo disse...

experimenta Rats ao contrário

Anónimo disse...

Espero que no vôo em que te ergues, não me apagues das tuas memórias. Sabes que serás sempre as minhas asas e quem eu nunca vou deixar de amar. Um beijo querida

Anónimo disse...

Voar é bom... é sinónimo de liberdade... liberdade corporal e espiritual! O gosto pela liberdade dá-nos a possibilidade de seguir os caminhos que mais apreciamos, sem nos 'prendermos' demasiado ao material e até mesmo ao humano! (Não sei se este comentário vai ao encontro do teu post, mas era aquilo que me ia na alma, apesar de um pouco confuso, confesso! Ando em 'obras' e 'arrumações' de pensamentos). Beijos os que desejares!

Anónimo disse...

'Voarei sonhando sempre...'

igara disse...

Rats, da primeira vez que aqui vieste, foi a primeira coisa que fiz, foi ler o teu nick ao contrário. Star, continua a não me dizer muito...o unico nick semelhante é a Estrela do Horizonte, mas não creio que sejas ela...de toda a maneira já te deixei o meu endereço, escreve-me... :)

igara disse...

Spartacus...que bom que vieste, gostei de te saber por cá... Um beijinho mansinho e abracinho :)

Anónimo disse...

Escreverei com a transparência da verdade em breve...

Anónimo disse...

So simple... so beautiful...
Igara, que sensibilidade a tua!
Um beijo carregado de mimo.

Anónimo disse...

O Poeta

O Poeta é um sofredor
Sofre tão completamente
Que chega a sofrer a dor,
A dor que não é presente
E nos acasos da vida,
Fracassos ocasionais
O poeta se emociona,
E sofre... sofre demais...
E num ideal de utopia,
Apenas um som, uma cor
Sofre, sofre e fantasia
O poeta sofredor!
Tanto quer e imagina,
Tanto espera alcançar
Que por vezes desiste
Não quer sofrer, nem sonhar
O poeta sofredor
Que sofre por ter sofrido
Tem esperança mas não alcança
Porque se sente perdido!

igara disse...

Im, na leitura do teu poema ficou-me a sensação de já ter lido algo semelhante. Confirmei depois, que me tinha chegado ao conhecimento nas leituras de Fernando Pessoa. Mas, ainda não satisfeita, fui buscar o teu texto, e dei com um blog "Piramidallis" de que gostei francamente.
É com muito gosto que te leio aqui e espero que voltes mais vezes...


Autopsicografia

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Fernando Pessoa

Um beijo manso :)

Anónimo disse...

E nem depois de Piramidallis...?

Muitos beijinhos cheios de saudades.
Mesmo que não nos voltemos a encontar fisicamente, encontro-te sempre no coração e nas recordações...

Coral disse...

Amiga Igara...
Voltei mas temporariamente, uma vez que ainda me apetece ficar distante destas lides cibernérticas...
O "regresso" inexoravelmente tinha que passar pela visita ao teu canto..
Lamento a tua perda e exorto o teu optimismo. Há sempre um lado positivo no lado lunar da vida. Como seria possível o nosso crescimento sem os inevitáveis revezes?...
Um beijo grande e um sorriso ainda maior ambos carregados da força de que só a amizade é capaz...
((( sim, disse qualquer coisita no blog ))
E terminando (na certeza de que te vou roubar umsorriso... )
Ah infinito delirio chamado desejooooooooooooooooo

Anónimo disse...

Voei, voei, voei...
Parei neste lindo espaço onde as palavras e seu significado me sensibilizaram e cativaram! Parabéns!

Oportunamente voltarei.

Seja Bem-vinda/o a meu canto.
Abraço de:
ConchitaMC.

Anónimo disse...

Lamento a tua perda,preferi dizer-to agora já embalada pelo teu poema...digamos que ha sentires alheios que me trazem recordaçoes dolorosas e hesito em partilhar!
Uma semana esvoaçante:)

igara disse...

Rats, cada vez me convenço mais que deves estar equivocado comigo. Realmente Piramidallis, lido de fio a pavio, não me diz muito.
Esperarei que que me busques na "transparencia da verdade", se é que um dia a verdade é transparente. Até lá um beijo manso :)

Anónimo disse...

A verdade é transparente quando sincera...

Anónimo disse...

A busca está-nos escrita na génesis da alma, encontar a nossa outra parte é tarefa eterna, que por vezes terminamos num segundo, para prosseguir no segundo seguinte.

Anónimo disse...

Humm... eu voei sem asas... e fui longe... muito longe...