terça-feira, setembro 05, 2006

Quando me olho...


Quando olho para mim,
Não me pertenço,
Sei-me feita
De querer e de não querer,
Escuto todas as ausências
Nos momentos,
Em que busco apenas dar,
Sem receber!

Quando Olho para mim,
Nem eu me entendo,
Não busco os porquês
Desta razão,
Quando anseio apenas
O silêncio,
Guardando em mim,
Momentos de Ilusão!

Quando olho para mim,
Sinto-me Viva,
Sei que me quero assim,
Sem direcção,
Pois coração que sente
Anda á deriva
Faz de cada instante
A sua Vida,
Põe em cada entrega,
Emoção!

15 comentários:

Anónimo disse...

Bem, este poema é um estado de alma que assim se assume na vida, pelo menos foi como o senti, gostei, mas gostar é pouco gostei muito, muito!
E que nos encontremos mesmo à deriva, entre emoções e sensações, entre ilusões e utopias, ou talvez não, que divaguemos se for essa a nossa escolha...

Beijo

Beijo

Beijo

1 repenicado, 1 manso e 1 cheio de estreptococus lolol ;)!

Anónimo disse...

Minha queridíssima amiga, que saudades eu já tinha de ti. Primeiro as minhas férias, depois as tuas, e ultimamente a impossibilidade de aceder à Net por insuficiência de sinal disponibilizado pela TV CABO. Mas felizmente, ontem tudo ficou resolvido. Espero eu. Quanto ao poema, notável como sempre,ele é o retrato parcial de quase todos nós, que tantas vezes não nos entendemos, que nos interrogamos,que alimentamos ilusões e que tantas vezes andamos à deriva. Mas eu disse parcialmente, porque procurar dar sem receber, olharmo-nos e sentirmo-nos vivos, entregar-se e viver cada instante com emoção, isso não está ao alcance de todos. Só dos melhores. Tu és uma dessas pessoas. Um beijinho minha doce amiga, e um abraço muito apertado Um abraço de um mês inteiro.

Anónimo disse...

Por muito que eu tente, não te tiro do pensamento. O forma de dizer e de fazer tornam-se em ti plenitude. Em ti tudo é doçura, é nessa razão feita silêncio, que eu sei que jamais te esquecerei. Um beijo...

Finding Essex disse...

Voltou o Romeu...



hihihihihihii

Anónimo disse...

Olá Mana, seja bem boltada.
Beijo

Maria disse...

Este teu poema de hoje bem poderia ter sido escrito por mim, se tivesse algum jeito para a poesia... Hoje sinto-me um pouco assim.

Lindo como habitualmente.

Jokas.

Anónimo disse...

Bonita escrita, bem hajas, vou voltar a visitar, até ok ñ tenho tempo de ver td, mas vou ver.

bjinho dagarman_nuno

Anónimo disse...

Gostei bastante deste teu olhar :) Espero que as tuas férias tenham sido optimas.

beijinhosss e bem reboltada :)

Anónimo disse...

Olá minha amiga! Fico contente k tenhas regressado de férias e tão inspirada, pois este post está lindo. Um pouco de todos nós está aqui. Deixo um beijinho e bom fim de semana.

Luna disse...

è com essa entrega á vida, que as emoções circulam, e nos tornamos reais
beijos

Pé de Salsa disse...

É uma reflexão bem positiva e "entre-linhas" fala-nos de liberdade, de esperança e de dar e receber. Muito belo e importante na nossa vida.

Tem um bom Domingo.

Anónimo disse...

Viver em cada emoçao deixar o coraçao ganhar á razao,extrema capacidade essa...
real

GUIA DO APOSTADOR disse...

O poema está simplesmente belo, com uma dimensão sufocante...boa semana e espero que estejas, positivamente, preparada para o resto do ano ;) Abraços...

Essa Miuda disse...

Concordo ... Coração que muito sente anda sempre à deriva. Um beijinho grande, Igarinha. Bom regresso

Anónimo disse...

Pois é... ele há dias assim...
Ia eu caminhando pela rua... mãos enterradas nos bolsos... ensimesmado nos meus pensamentos...(que tipo estranho este! - pensarão os outros passantes...)
De repente algo me desperta... vozes... um perfumezinho suave..
E eis que dou comigo neste lugarzinho estranho... mas estranhamente agradável... onde uma tal de Igara - que nome estranho!... a fazer lembrar velhas magias... será que de sangue Tupi?!... Bem podeia ser Iemanjá, a Deusa das Águas... vestida de medusas... sussurram-me que gosta do cheiro de maresia... que tem um mar só dela, confidente de mil segredos... e que bebe o cair da tarde, quando no mar o sol, lentamente, se vai a apagar... Mas talvez, quem sabe? seja uma Indiazinha Navajo, cavalgando o Espírito do Vento na Grande Pradaria... Igara... Igha Ara!... Nome de Pôr-do-Sol! Assim o determinou o Grande Manitu! - Nos serve - dizia - um cafezinho saboroso e aromático (será arábica puro?)... e nos faz sonhar... e inquietar...
E neste cantinho perturbador e mágico... que mexe connosco, que bem poderia chamar-se de "Cafézinho do Desassossego" com aquele seu jeitinho bonito de lidar com as palavras, ela se transforma no nosso viciozinho diário!... e olha: "at'she' he'Igha-Ara!...