As palavras, marcam-se e distinguem-se nos retornos.
Elas, têm a capacidade de edificar os sentires, e de fazerem ruir uma vida, como num castelo de cartas! Sempre me imaginei cúmplice das palavras. Sempre soube, que as deveria usar com a moderação que a minha consciência ditava, e por isso, desde pequena, que recorri a elas, como bóia que me mantinha à tona da sanidade.
Muitas vezes, me prendi em palavras que me tocaram. Muitas vezes me deixei viver em palavras que fui ouvindo, ou lendo. Fiz delas sentir, e escolhia-as para mim. Gostava da magia das palavras, que sem dar conta, se instalavam e me faziam ir muito para além do que eu queria, apenas porque a elas, eu não negava a minha entrega, e não renunciava o prazer que elas me davam.
Também nesses momentos densos, em que as palavras eram protagonistas, a musica acentuava sempre o significado das palavras, talvez porque a musica, fosse a primeira forma de linguagem universal que cruzou a minha vida.
Gosto das palavras sentidas, intensas, densas, desmedidas...
Detesto o tom rude das palavras que se vestem de ironia, especialmente quando nascem do despeito e se tomam como certas, em momentos de menos clareza!
Por isso, também eu, gosto de me enroscar nas palavras, mas, sei bem porque gosto, porque elas, são em definitivo, parte de mim!
Elas, têm a capacidade de edificar os sentires, e de fazerem ruir uma vida, como num castelo de cartas! Sempre me imaginei cúmplice das palavras. Sempre soube, que as deveria usar com a moderação que a minha consciência ditava, e por isso, desde pequena, que recorri a elas, como bóia que me mantinha à tona da sanidade.
Muitas vezes, me prendi em palavras que me tocaram. Muitas vezes me deixei viver em palavras que fui ouvindo, ou lendo. Fiz delas sentir, e escolhia-as para mim. Gostava da magia das palavras, que sem dar conta, se instalavam e me faziam ir muito para além do que eu queria, apenas porque a elas, eu não negava a minha entrega, e não renunciava o prazer que elas me davam.
Também nesses momentos densos, em que as palavras eram protagonistas, a musica acentuava sempre o significado das palavras, talvez porque a musica, fosse a primeira forma de linguagem universal que cruzou a minha vida.
Gosto das palavras sentidas, intensas, densas, desmedidas...
Detesto o tom rude das palavras que se vestem de ironia, especialmente quando nascem do despeito e se tomam como certas, em momentos de menos clareza!
Por isso, também eu, gosto de me enroscar nas palavras, mas, sei bem porque gosto, porque elas, são em definitivo, parte de mim!
9 comentários:
belas palavras as tuas, que usas tao bem e com mestria. faz bom uso dela pois a palavra sera sempre mais forte do q a espada, digo eu :s bjs
'Desculpa se te fiz fogo e noite
Sem pedir autorização por escrito
Ao sindicato dos Deuses
Mas não fui eu que te escolhi
Desculpa se te usei
Como refugio dos meus sentidos
Pedaços de silêncios perdidos
Que voltei a encontrar em ti.'
Toranja - Carta
Um beijo daqueles minha índia linda
:)
Palavras como lençois que usamos como mortalha de um sentimento ou então em que o enrolamos e aconchegamos quando lhe damos vida.
Palavras tantas vezes companheiras de jornadas difíceis ou de viagens de alucinante encantamento. Mas palavras, também, armas... por vezes as únicas armas de uma revolta rouca... e são estas que se protegem com o escudo da ironia e que arremessam a lança da sátira. Também por estas tenho respeito e também a estas embalo quando nascem...
;)
Bjnhs
Belo texto. Quando se usam as palavras com a elegância, com a mestria, com a clarividência e a inteligência com que o fazes é evidente que tem que haver um envolvimento profundo com elas.
Minha amiga, ler os teus textos e os teus poemas é algo de sublime que eu não dispenso. Igara, minha boa amiga, aceita um beijo de profunda amizade deste teu velho amigo...e amigo velho.
Palavras, palavras, palavras...Como te entendo, são a minha vida, o meu desabafo, o meu choro e o meu riso. São parte de mim. Quem as usa da forma que tu fazes só pode mesmo senti-las profundamente.
Bom fim de semana, beijos de luar muito perdido
Definitivamente, enroscaste-te nas palavras...e são sempre saborosas as tuas palavras. Elas marcam a tua cadência ;) Beijo doce
Há momentos em que me prendes. Em que não me libertas e me manténs preso a ti, como num cárcere, "porque o amor de tão grande tornou tudo frágil, extremamente, extremamente frágil".
Vinicíus de Morais, Carta do Ausente, estranho... muito estranho!
E eu gosto quando largas a mania que a prosa não te saí fluida e me brindas com este genero de palavras, entendo-te na perfeição:))
Beijo enroscadinho e sem ironias:))
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